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domingo, 22 de janeiro de 2017

Projeto UBATUBASAT: uma jornada pelo conhecimento

Para inspirar outros professores e escolas, que assim como eu procuram novas oportunidades de ensino, compartilho documentário sobre o UbatubaSat,  projeto de educação científica da escola pública Presidente Tancredo de Almeida Neves da cidade de Ubatuba, em São Paulo, idealizado por um professor de matemática apaixonado pela área de ciências.

Com o objetivo inicial de despertar a curiosidade pela ciência e tecnologia, a proposta do projeto UbatubaSat acabou indo além da sala de aula, transcendendo limitações e mostrando que é possível estimular desde cedo o interesse pelo aprendizado de ciências, colocando estudantes em contato direto com o que só se aprende em teoria.

Assista, inspire-se e compartilhe suas impressões!!


Conhecida pela sua beleza natural e inúmeras praias exuberantes, Ubatuba é uma cidade turística do litoral paulista, onde em geral, os mais de 70 mil habitantes vivem de atividades econômicas ligadas à pesca ou desenvolvidas para a temporada.

Foi em 2010 que o professor  Cândido Osvaldo de Moura  criou em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) um Projeto de Iniciação Científica para colocar os alunos entre 10 e 13 anos (5º ao 9º ano) em contato direto com a ciência: Jovens do ensino fundamental e alunos do curso universitário e de pós-graduação trabalhando juntos num mesmo projeto para construir um satélite de verdade!

Em 16 de janeiro de 2017 a equipe colocou em órbita seu primeiro satélite (clique aqui para saber mais)!

Metodologia
O Projeto UbatubaSat é único e inovador por desenvolver parceria com uma unidade de ensino público e empresas de tecnologia, e apresentar uma proposta nunca antes desenvolvida com alunos tão jovens - são cerca de 300 alunos que participaram deste projeto.


O intuito do professor era despertar nas crianças, por meio da prática, o interesse pela ciência e pelas disciplinas exatas. “A matemática e a ciência geral são ensinadas de uma forma errada, baseada 'na decoreba', o que faz com que sejam vistas como monstros”, diz o professor. “Nossa intenção é desfazer esse mito ao colocar o aluno em contato com a ciência desde muito cedo.”

Para reverter este quadro, adotou a estratégia PBL(Problem Based Learning ou Aprendizado Orientado em Problemas), no qual o aprendizado é induzido por perguntas ou problemas práticos, e empregam-se vários métodos de pesquisa e indagação para lidar com eles. No modelo PBL, há alguns diferenciais em relação ao aprendizado tradicional: 

1) Aluno é o centro 
2) Ensinar é facilitar 
3) Aprender é construir 
4) Deve ser Coerente e Significativo 
5) Organização do todo para as partes 
6) Ambiente flexível e aberto 
7) Foco no aprendizado de habilidades, competências, atitudes, alem do conteúdo

As crianças estão divididas em 21 equipes de montagem. Os cinco grupos que construírem os melhores protótipos do satélite vão participar da construção da versão definitiva a ser lançada em orbita.

"Até chegar à finalização do satélite, a gente tinha construído uma meia dúzia de modelos. Pra gente, o que importa é o aprendizado. O satélite é um produto", explica Moura.


Para ele, o projeto mostra que é possível criar um modelo diferente de atuação das escolas. "A escola precisa ser algo mais aberto, trabalhar junto com os institutos de pesquisa, estar envolvida na comunidade, levar experiências reais para os alunos", conclui.

Além da trajetória da concepção e montagem do satélite, o filme mostra as visitas  do grupo de estudantes à Nasa e à interorbital, nos Estados Unidos, e à cidade de Nagoya, no Japão, onde tiveram um artigo científico aceito pelo maior congresso aeroespacial do país.

Assista ao documentário e depois deixe seus comentários!


PARABENS AOS PROFESSORES E À EQUIPE!!!  SUCESSO SEMPRE!

Fontes:

Um comentário:

  1. muito bom professor essas suas explicações parabens
    titi, miguel e lucas

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