Um novo satélite brasileiro foi colocado em órbita ontem: é o CBERS-4, do projeto de monitoramento de recursos terrestres. Ele é fruto de uma cooperação tecnológica com a China.
O aparelho, ilustrado na imagem ao lado, foi lançado na madrugada de domingo da base chinesa de Taiyuan, e durante os próximos 3 anos irá auxiliar os governos de vários países, em especial o nosso, a monitorar a exploração dos recursos naturais em seus territórios.
Continue sua leitura para conhecer mais detalhes sobre esse projeto.
CBERS-4
Com massa total de 4 toneladas, o CBERS-4 está posicionado a 742,5 km de altitude e leva 90 minutos para completar uma volta ao redor de nosso planeta. Nessa trajetória, completa 14 voltas ao redor da Terra por dia! Nesse ritmo é capaz de mapear toda a superfície do planeta em apenas 5 dias (em imagens de baixa resolução. Para imagens em alta resolução é necessário 52 dias). A Animação abaixo ilustra esse trabalho:
O CBERS-4 está equipado com câmeras especiais inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil (tecnologia MUX). Suas lentes apontam para a superfície do planeta e registram imagens continuamente, que são distribuídas gratuitamente e em até 2h para milhares de usuários pela internet. As imagens são utilizadas em diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano pelo mundo. No Brasil, o INPE espera monitorar o desmatamento da Amazônia, plantações, expansão das cidades, e ajudar os estudos das bacias hidrográficas.
O Lançamento
O lançamento do satélite CBERS-4 ocorreu no horário programado, às 11h26 da base de Taiyuan, na província de Shanxi (norte) (01h26 de Brasília), e foi "colocado em órbita como previsto". O foguete chinês Long March 4B foi o responsável por levar o satélite até sua órbita. Quando atingiu o ponto ideal um comando liberou a trava do dispositivo que prendia o Cbers-4 ao foguete. Impulsionado por molas, o satélite afastou-se do lançador e entrou em órbita 12,5 minutos após o lançamento.
Em menos de 12h o CBERS-4 passou sobre o território brasileiro e comunicou-se com a base de Alcântara, no RN, indicando seu correto funcionamento. Durante os próximos 3 meses estará em testes de calibração das câmeras, para ai sim poder fornecer os dados esperados.
Assista a reportagem abaixo para saber mais:
Clique nas imagens abaixo para conhecer os detalhes do Cbers-4
(fonte: revista Veja)
(fonte: Estadão)
Sobre o Projeto CBERS
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado pela AEB (Agência Espacial Brasileira) e desenvolvido pelo Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais). O Cbers-4 é o quinto satélite do Programa, e torna-se um novo exemplo bem-sucedido de cooperação em alta tecnologia fruto da parceria entre o Brasil (que participa com a tecnologia de monitoramento e parte do satélite) e a China (que se encarregou com o lançamento, com o foguete Long March 4B).
Sua ida ao espaço, inicialmente programada para dezembro de 2015, foi antecipada em um ano devido à falha ocorrida no lançamento do Cbers-3, em dezembro de 2013. Na ocasião, o foguete chinês teve problemas com o combustível e não conseguiu colocar o satélite na órbita correta. Ao lado, uma foto dele durante os preparativos finais de sua montagem. Antes dele foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007), que ainda estão em órbita mas fora de operação.
O vídeo abaixo feito pelo governo federal apresenta mais detalhes sobre esse projeto:
Com vida útil estimada para três anos, o CBERS-4 foi construído com tecnologia brasileira e chinesa no tempo recorde de um ano, sendo que o habitual são cerca de três anos. O custo estimado é de R$ 150 milhões, a ser repartido entre os dois países.
Verifique o que compreendeu:
Após a leitura dessa publicação, você deverá ser capaz de responder as seguintes perguntas:
1) O que é o projeto CBERS?
2) Qual a importância do projeto CBERS para nosso país?
3) Em quanto tempo as informações registradas pelo satélites estão disponíveis? Onde podem ser obtidas?
4) Quais as vantagens do CBERS 3 e 4 em comparação a seus antecessores?
Fontes dessa publicação:
Governo Federal, AEB, BandNews, INPE
O aparelho, ilustrado na imagem ao lado, foi lançado na madrugada de domingo da base chinesa de Taiyuan, e durante os próximos 3 anos irá auxiliar os governos de vários países, em especial o nosso, a monitorar a exploração dos recursos naturais em seus territórios.
Continue sua leitura para conhecer mais detalhes sobre esse projeto.
CBERS-4
Com massa total de 4 toneladas, o CBERS-4 está posicionado a 742,5 km de altitude e leva 90 minutos para completar uma volta ao redor de nosso planeta. Nessa trajetória, completa 14 voltas ao redor da Terra por dia! Nesse ritmo é capaz de mapear toda a superfície do planeta em apenas 5 dias (em imagens de baixa resolução. Para imagens em alta resolução é necessário 52 dias). A Animação abaixo ilustra esse trabalho:
O CBERS-4 está equipado com câmeras especiais inteiramente desenvolvida e produzida no Brasil (tecnologia MUX). Suas lentes apontam para a superfície do planeta e registram imagens continuamente, que são distribuídas gratuitamente e em até 2h para milhares de usuários pela internet. As imagens são utilizadas em diversas aplicações na área de monitoramento ambiental, agrícola e planejamento urbano pelo mundo. No Brasil, o INPE espera monitorar o desmatamento da Amazônia, plantações, expansão das cidades, e ajudar os estudos das bacias hidrográficas.O Lançamento
O lançamento do satélite CBERS-4 ocorreu no horário programado, às 11h26 da base de Taiyuan, na província de Shanxi (norte) (01h26 de Brasília), e foi "colocado em órbita como previsto". O foguete chinês Long March 4B foi o responsável por levar o satélite até sua órbita. Quando atingiu o ponto ideal um comando liberou a trava do dispositivo que prendia o Cbers-4 ao foguete. Impulsionado por molas, o satélite afastou-se do lançador e entrou em órbita 12,5 minutos após o lançamento.
Em menos de 12h o CBERS-4 passou sobre o território brasileiro e comunicou-se com a base de Alcântara, no RN, indicando seu correto funcionamento. Durante os próximos 3 meses estará em testes de calibração das câmeras, para ai sim poder fornecer os dados esperados.
Assista a reportagem abaixo para saber mais:
Clique nas imagens abaixo para conhecer os detalhes do Cbers-4
(fonte: Estadão)
Sobre o Projeto CBERS
Iniciado nos anos 1980, o programa Cbers (sigla em inglês para China-Brazil Earth Resources Satellite) é coordenado pela AEB (Agência Espacial Brasileira) e desenvolvido pelo Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais). O Cbers-4 é o quinto satélite do Programa, e torna-se um novo exemplo bem-sucedido de cooperação em alta tecnologia fruto da parceria entre o Brasil (que participa com a tecnologia de monitoramento e parte do satélite) e a China (que se encarregou com o lançamento, com o foguete Long March 4B).
Sua ida ao espaço, inicialmente programada para dezembro de 2015, foi antecipada em um ano devido à falha ocorrida no lançamento do Cbers-3, em dezembro de 2013. Na ocasião, o foguete chinês teve problemas com o combustível e não conseguiu colocar o satélite na órbita correta. Ao lado, uma foto dele durante os preparativos finais de sua montagem. Antes dele foram lançados com sucesso o Cbers-1 (1999), Cbers-2 (2003) e Cbers-2B (2007), que ainda estão em órbita mas fora de operação.
O vídeo abaixo feito pelo governo federal apresenta mais detalhes sobre esse projeto:
Com vida útil estimada para três anos, o CBERS-4 foi construído com tecnologia brasileira e chinesa no tempo recorde de um ano, sendo que o habitual são cerca de três anos. O custo estimado é de R$ 150 milhões, a ser repartido entre os dois países.
Verifique o que compreendeu:
Após a leitura dessa publicação, você deverá ser capaz de responder as seguintes perguntas:
1) O que é o projeto CBERS?
2) Qual a importância do projeto CBERS para nosso país?
3) Em quanto tempo as informações registradas pelo satélites estão disponíveis? Onde podem ser obtidas?
4) Quais as vantagens do CBERS 3 e 4 em comparação a seus antecessores?
Fontes dessa publicação:
Governo Federal, AEB, BandNews, INPE
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