Viajar pelo mundo atrás de um dos fenômenos naturais mais bonitos que podem ser vistos simplesmente olhando para o céu é o que leva o curitibano Marcos Brotto a registrar e divulgar suas belíssimas imagens.A foto ao lado é um exemplo disso: Marcos na Islândia, em abril de 2012, com a aurora ao fundo.
Divulgo o trabalho desse aficionado pelos céus, que compartilha com todos sua paixão!
Caçar AurorasJá pensou estar viajando e de repente olhar para o céu e ver ondas de luzes "dançando" junto às estrelas? Essa talvez seja a sensação de observar uma aurora acontecendo. Eu pessoalmente nunca vi, mas o empresário curitibano Marcos Brotto não mede esforços para viajar pelo mundo atrás delas. "Me considero um caçador de aurora boreal. É uma caça mesmo. As pessoas que veem pela primeira vez ainda não entendem. Sabe-se que está lá, mas tem que procurar. Não é uma coisa que você vai, acende a luz e está lá". A foto ao lado foi registrada por ele em 2012 quando viajada pela Noruega e de repente o evento se iniciou pelo céu.
Caçar auroras não é nada fácil como pode parecer... Apesar de ocorrem com certa frequência em regiões da Noruega, Suécia, Dinarca, Finlândia, Escócia, Russia, e parte da América do Norte, é difícil prever de fato quando e onde poderão ser testemunhadas. Brotto já tinha feito algumas viagens frustradas a esses países para presenciar o evento, mas só conseguiu vê-lo pela primeira vez em 2007. O vídeo abaixo mostra algumas fotos de viagens que ele fez pelos países do ártico atrás desse belíssimo fenômeno natural:
Acompanhe suas viagens pelo site que mantem - auroraboreal.com.br
De acordo com Brotto, as condições ideais para que se veja a aurora boreal são: frio, céu limpo – de preferência que não seja na fase da lua cheia –, escuridão e presença de massa coronal (partículas ejetadas da atmosfera do Sol).
No programa Revista RPC, que foi ao ar em 21 de setembro de 2014, Marcos revela seu interesse pelas auroras e seu esforço para ir ao encontro deles, onde quer que ocorra. Também fala sobre as dificuldades em registrar o evento e que tipo de ferramentas utiliza para isso. Clique aqui para assistir a reportagem - RECOMENDO!!!
A foto ao lado é do momento em que pediu sua namorada em casamento, ao presenciarem juntos a aurora boreal na Noruega, como relatam na entrevista do programa Revista RPC (link acima). "No fim de 2012 levei minha namorada para a Noruega. Ficamos dez dias procurando o fenômeno. Na primeira vez que ela viu a aurora boreal fiz o pedido. Já sai de Curitiba com a aliança pronta", conta. Fica ai a dica para um pedido de casamento inesquecível...Como as auroras se formam?
Elas dependem do Sol: estrelas são astros ativos, que passam por momentos de calmaria e de grande euforia. Em momentos de grande atividade ocorrem explosões tão intensas em sua superfície que partículas carregadas eletricamente são ejetadas - é o chamado vento solar. Ao se aproximam de nosso planeta, interagem com o campo magnético e, por consequência, são carregadas para as regiões polares, seguindo a direção das linhas do campo magnético. Ao atingirem a atmosfera, trocam energia com os gases que a compõem (em especial, o oxigênio e o nitrogênio), emitindo pequenas descargas elétricas na forma de luzes coloridas (verdes para o oxigênio e azul e vermelho para o nitrogênio), que chamamos de auroras (boreal no hemisfério norte e austral no sul).
O vídeo abaixo ilustra todo esse processo (apesar de estar em inglês, é fácil de entender, e as imagens ajudam bastante):
Experiência compartilhada
Brotto compartilha toda sua experiência com outros interessados pelos fenômenos. Além sempre receber convites para novas excursões de caça a auroras, faz questão de mantêr contato pela internet com pessoas que estão viajando pelo mesmo motivo. "Eu auxilio, faço mapas... Gosto de ajudar, tenho a maior paciência. As pessoas fazem um sacrifício financeiro para viajar e ver a aurora boreal, mas elas acham que é só olhar para o céu e vai estar lá. Então eu ajudo porque sei como é frustrante ir até lá e não conseguir ver", diz.
Em suas páginas do Facebook e do Google+, Marcos divulga suas fotos e mantêm contato com outros interessados e possíveis caçadores.
Em novembro de 2014 Marcos fez exposição de suas fotos na feira Escandinava, no clube Pinheiros em São Paulo, mostrando sua invejável coleção de registros das auroras - já foram mais de 50 viagens que lhe renderam belíssimas fotos!
Espero, Marcos, que, em breve, possamos nos conhecer pessoalmente, para motivar meus pequenos astrônomos e, quem sabe, dessa turminha surgirem novos caçadores de auroras e boas histórias como a sua para se contar! SUCESSO SEMPRE!
Ao ler essa publicação você deve ser capaz de responder as seguintes colocações:
1) o que são as auroras e como elas ocorrem?
2) Em que regiões elas ocorrem? Como são classificadas?
3) Explique por que elas ocorrem somente nessas regiões.
4) O que é necessário para observar as auroras?
5) De acordo com a experiência relatada por Marcos Brotto, é simples observar esses fenômenos ? Faça um relato do que ele passou para conseguiu observar um desses eventos.
Fontes dessa publicação:
Respostas Felipe 9 ano:
ResponderExcluir1- Auroras são descargas elétricas coloridas resultadas do encontro dos ventos solares com a magnetosfera da terra. Quando isso acontece tem a troca de energia com os gases contidos em nosso planeta (em especial, o oxigênio e o nitrogênio), emitindo então esses ventos lindos no céu.
2- Ocorrem nos extremos de nosso planeta: Nos polos norte e sul. São classificadas no Hemisfério Norte como Aurora Boreal e no Sul, Aurora Austral.
3- Porque é para lá onde nossa magnetosfera desvia os ventos solares.
4- é necessário frio, céu limpo, tentando sempre evitar fase da lua cheia, escuridão e presença de massa coronal (partículas ejetadas da atmosfera do Sol).
5- Não. Em sua experiência na Noruega: Ficou uns 10 dias procurando em baixo de frio e neve, mas no final valeu apena, acharam, e seu pedido de casamento foi bem sucedido. Comentou também em viagens anteriores que é difícil prever de fato quando e onde poderão ser testemunhadas.
1)Elas ocorrem quando ventos solares colidem na magnetosfera, trocando energia com gases.
ResponderExcluir2)Nas regiões mais gélidas, como no hemisfério norte e nas zonas glaciais.
3)Pelas grandes quantidades de gases e os pontos em que a magnetosfera desvia os raios solares.
4)Frio, noite e um telescópio.
5)Não, pois tem que achar um lugar certo e caminhar bastante para achar uma aurora boreal.
1- As auroras são descargas de energia coloridas que acabam acontecendo pelo encontro de alguns ventos solares com uma parte da terra, a magnetosfera.
ResponderExcluir2- Acabqa ocorrendo nos extremos Norte e Sul do nosso planeta. No Norte, Aurora boreal e no Sul Aurora Austral.
3- A magnetosfera acaba desviando os ventos solares para lá.
4- O céu precisa estar bem limpo, um clima bem frio, um lugar bem escuro e de algumas partículas que acabam sendo ejetadas na atmosfera do Sol.
5- Não é simples observar fenômenos, como de exemplo o tanto de tempo em que ele ficou procurando pelos lugares. Isso acaba levando bastante tempo.
1-A Aurora Boreal é um fenômeno óptico que permite que um brilho esverdeado possa ser visto nos céus noturnos de regiões do Polo Norte. O fenômeno ocorre por consequência do impacto das partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra. Ou seja, os elementos são canalizados pelo campo magnético do planeta.
ResponderExcluir2- Ocorre nos extremos Norte e Sul do nosso planeta. No Norte, Aurora boreal e no Sul Aurora Austral.
3- A magnetosfera acaba desviando os ventos solares para aquele certo ponto no globo terrestre.
4-Frio, noite e um telescópio
5- Não é fácil, porque raramente uma pessoa consegue ver uma aurora nítida que nem ele conseguiu, depois de caminhar quilômetros.
Gabriel Cordeiro 9°A
Deve ser realmente deslumbrante ver um fenômeno como esse. É incrível pensar que, além da proteção e vida que magnetosfera nos permite ter, ela nos permite presenciar um show de natureza e Universo como esse. Aliás, deve ser emocionante ser pedido em casamento em frente a algo assim!
ResponderExcluirMeu comentário :) ass: Marina P. Moreno
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