Novos dados coletados pela sonda DAWN, revelam que esse asteróide pode ser na verdade um planeta que não deu certo, um "quase planeta" (tecnicamente chamado de protoplaneta). E por quê "não deu certo?"
A reposta pode estar ocultas nas profundas crateras encontradas nesse astro. Elas se formaram entre 1 e 2 bilhões de anos atrás com a colisão de outros astróides que orbitam o cinturão. Veja abaixo uma foto tirada pela sonda DAWN bem de pertinho - ela orbita esse astro numa altitude de 16 000 km de sua superfície!
Os impactos revelam profundas modificações na superfíce e na astrutura desse astro, o que impediu que ele "mantesse seu crescimento" e se tornasse um planeta, mesmo que anão, como seu vizinho Ceres ou Plutão. Há indicios que ele possuia até um interior de rochas liquefeitas, como o de nosso planeta.
Tais impactos criaram montanhas maiores que o monte Everest. Não Sabia?? ?Então saiba mais aqui.
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Os dados coletados pela sonda DAWN revelam que “Vesta, o segundo maior objeto do cinturão de asteroides, tem um núcleo de ferro, uma superfície variada, camadas de rocha e, possivelmente, um campo magnético – todos sinais de um planeta em formação, e não um asteroide”. (trecho de hyperscience)
Ao lado está uma concepção artística da NASA que mostra DAWN orbitando Vesta. Como ele é pequeno - certa de 525 km - não adquiriu massa suficiente para atrair pela força de sua gravidade objetos menores ao seu redor para crescer. Além disso, os outros objetos que compartilham sua órbita impedem que ele seja classificado como um planeta de verdade.
"Por enquanto, os cientistas apenas sugerem que Júpiter possa ser o culpado. Quando o planeta gasoso gigante se formou, objetos próximos como o Vesta tiveram suas órbitas perturbadas. O planeta provavelmente fez asteroides próximos se “esbarrarem” e se “quebrarem”, e nada cresceu na região, e sim começou a encolher. Que egoísmo, hein, Júpiter?" - (fonte: hyperscience)
Abaixo tem um video com um vôo virtual por esse asteróide feito com fotos reais da sonda DAWN.
A missão da sonda DAWN vai até 2015. Depois disso, será direcionada para Ceres, o maior asteróide de nosso sistema solar. Essa é a primeira sonda enviada para estudar asteróides e espera-se com isso compreender melhor os processos de formação planetária (assunto aliás que irei tratar mais tarde...).
Por hora, para saber mais, leia as reportagens que o portal Terra e a revista Veja publicaram sobre esse assunto que foi divulgado na revista Science (links em inglês aqui e aqui )
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