A imagem ao lado é uma imagem de radar desse astro, tirada pela Agência Espacial Européia, quando estava a (apenas) 700 mil km de nós (na tarde de quarta) - consegue entender alguma coisa dela? Ele é o "pontinho" bem no centro da imagem...
Quer saber mais? continue a leitura desse post para entender os detalhes desse evento .
Essa será a maior aproximação que uma "rocha espacial" já alcançou de nosso planeta e que a humanidade tem a chance de observar. Na verdade, é a primeira vez que astrônomos conseguem identificar um objeto desse tamanho passando tão perto da Terra. Com a proximidade, ele pode ser estudado com maior precisão. Por isso, vários instrumentos espalhados pelo mundo examinarão o astro, permitindo aos astrônomos e observadores do céu conhecer melhor as rochas que voam livre pelo espaço.
A órbita desse asteróide é do tipo fechada - isso quer dizer que ele passará por aqui de novo no futuro remoto. Astros desse tipo tem um período (tempo que leva para completar sua órbita) bem conhecido, o que gera uma oportunidade futura de, por exemplo, mandar uma sonda até lá, para examinar mais de perto esse objeto.
A montagem abaixo indica um comparativo de tamanho, trajetória e órbita.(retirado do portal Space). Com uma massa superior a 130 toneladas, esse astro possui 45 metros
(comparado ao tamanho de uma piscina olímpica ou metade de um campo de futebol, como mostra a figura ao lado), é um considerado um
asteróide grande pelas redondezas... Sua vecolidade de aproximação na tarde de quarta foi estimada em quase 28.000 km/h!
Apesar dos riscos aparentes, a passagem desse asteróide não causará
interferência nos meios de comunicação, pois esse corpo celeste é uma
rocha pequena que não emite qualquer tipo de radiação. Entretanto, as
gravidades da Terra e da Lua mudarão a órbita do asteroide, que
reduzirá sua translação (órbita em torno do Sol) de em torno de 366
dias para menos de 320, o que deixará os encontros com o planeta mais
raros.
Para sanar a curiosidade dos mais criativos, caso fosse possível uma colisão entre esse asteroide e a Terra, o impacto não causaria uma catástrofe
de dimensões planetárias: segundo o astrônomo Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, Ele não é considerado perigoso para a vida na
Terra. Seria perigoso para a vida das pessoas de uma região, mas a
Terra nem sentiria esse impacto. Não provocaria nenhuma mudança na
órbita ou algo assim". Contudo, supondo que traga consigo silicatos (metais), o asteroide causaria uma cratera de cerca de 2
quilômetros e destruiria um bairro inteiro, gerando abalos sísmicos nos
arredores. Se fosse de rochas pouco coesas, ele se partiria em pequenos
pedaços ao colidir com o ar da atmosfera.
A passagem de um asteróide desse tamanho são raros e potencialmente perigosos. No passado eles eram muito mais comuns, e deixaram rastros por todos os planetas internos do sietema solar. Por serem pequenos e não possuirem luz prórpia (refletem a luz do Sol) a detecção de asteróides é muito dificíl .O 2012 DA14 foi descoberto por um instrumento de busca
automática do observatório espanhol de La Sagra, no ano passado.
Equipamentos como esse fazem imagens do céu a todo momento, e elas são
comparadas por um software que consegue identificar se algum corpo
celeste está se movimentando. A partir dessa descoberta inicial, os
astrônomos começam a trabalhar para entendê-lo e catalogá-lo por meio de
cálculos e estimativas. O tamanho e o peso, por exemplo, são estimados
com base no brilho captado a partir da luz que ele reflete do Sol.
Porém, existem objetos que com a ajuda de outros meios - como astrônomos
amadores do mundo todo que passam as noites Olhando para o Céu! Fica ai a dica ein!!
Fontes de pesquisa para esse post:
Portal SPACE, NASA, Portal Terra, IG, Folha de São Paulo
Fontes de pesquisa para esse post:
Portal SPACE, NASA, Portal Terra, IG, Folha de São Paulo
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