A foto ao lado parece a de uma cientista?
Pois saiba que ela é uma referência mundial quando o assunto é buraco negro!
Esta é a foto da cientista brasileira Thaisa Storchi Bergmann, que recebeu em março deste ano o Prêmio Mulheres da Ciência.
É o reconhecimento pelas conquistas científicas propiciadas para a humanidade pelos resultados de sua pesquisa.
Apesar do evento ter ocorrido em março deste ano, vale a pena o registro e menção aqui no blog - ilustro o exemplo dela (e de outras) cientistas para quem sabe motivar minhas pequenas astrônomas a seguirem os passos da ciência...
Dedico essa publicação a vocês meninas (e futuras) cientistas!
"A astrônoma dos buracos negros"
Foi assim que professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann ficou conhecida após uma grande descoberta feita no início dos anos 90. Durante suas observações à uma galáxia próxima à nossa, percebeu um fenômeno nunca antes registrado: a formação (acresção) de um buraco negro. Seu trabalho levou ao entendimento de como buracos negros super maciços se formam no interior das galáxias.
Muitos pesquisadores acreditam que a compreensão destes fenômenos poderiam revelar o misterioso processo da formação do universo. E desde então ela passou a ser uma referência mundial no assunto.
Em reconhecimento pela importância de seu trabalho, Thaisa foi uma das cinco mulheres cientistas que receberam em março deste ano o prêmio Mulheres na Ciência, promovido pela Organizaçção das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, pela Unesco, e pela Fundação L’Oréal. O vídeo abaixo faz um breve relato sobre o trabalho da pesquisadora:
Além da brasileira, mulheres cientistas que trabalham no Canadá, China, Marrocos e Reino Unido também receberam o prêmio (clique aqui para conhecer as outras homenageadas).
Foi assim que professora e pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaisa Storchi Bergmann ficou conhecida após uma grande descoberta feita no início dos anos 90. Durante suas observações à uma galáxia próxima à nossa, percebeu um fenômeno nunca antes registrado: a formação (acresção) de um buraco negro. Seu trabalho levou ao entendimento de como buracos negros super maciços se formam no interior das galáxias. Muitos pesquisadores acreditam que a compreensão destes fenômenos poderiam revelar o misterioso processo da formação do universo. E desde então ela passou a ser uma referência mundial no assunto.
Em reconhecimento pela importância de seu trabalho, Thaisa foi uma das cinco mulheres cientistas que receberam em março deste ano o prêmio Mulheres na Ciência, promovido pela Organizaçção das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, pela Unesco, e pela Fundação L’Oréal. O vídeo abaixo faz um breve relato sobre o trabalho da pesquisadora:
Além da brasileira, mulheres cientistas que trabalham no Canadá, China, Marrocos e Reino Unido também receberam o prêmio (clique aqui para conhecer as outras homenageadas).
Como chegou lá
Inspirando-se em uma prima mais velha que ela considerava o ideal de uma mulher emancipada e inteligente e que trilhava o próprio caminho no mundo, Thaisa originalmente planejava se tornar uma arquiteta.
Quando já estava na universidade, ela percebeu que estava “seguindo o sonho de outra pessoa”. Foi quando decidiu seguir o seu sonho: ao ter contato com pessoas fascinada pela física e pela astronomia, e animada com laboratórios cheios de pessoas “explorando o universo e fazendo perguntas sobre a natureza, o dia inteiro”, teve a certeza de que caminho queria seguir.
A oportunidade de se abrir a novas possibilidades de aprendizado – que ela sente ser negada a tantas pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento – motiva a sua crença de que oferecer educação para todos é o maior desafio do mundo.
“Da desnutrição à pobreza, ao desrespeito ao meio-ambiente, a crenças extremistas que levam à violência – a educação poderia fazer muito para resolver estes problemas. Ensinar deveria ser considerado o trabalho mais importante em nossas sociedades”.
Não é de se surpreender que uma mulher que levou o seu filho recém-nascido em uma missão de três meses a um observatório internacional, subindo e descendo uma montanha várias vezes por dia para amamentá-lo, sinta que uma cientista também pode ser uma boa mãe. Daí o seu conselho, dado de coração às garotas que consideram uma carreira na pesquisa, mas que se perguntam se é compatível com a vida de família: “Vão em frente!”
Quando já estava na universidade, ela percebeu que estava “seguindo o sonho de outra pessoa”. Foi quando decidiu seguir o seu sonho: ao ter contato com pessoas fascinada pela física e pela astronomia, e animada com laboratórios cheios de pessoas “explorando o universo e fazendo perguntas sobre a natureza, o dia inteiro”, teve a certeza de que caminho queria seguir.A oportunidade de se abrir a novas possibilidades de aprendizado – que ela sente ser negada a tantas pessoas, especialmente nos países em desenvolvimento – motiva a sua crença de que oferecer educação para todos é o maior desafio do mundo.
“Da desnutrição à pobreza, ao desrespeito ao meio-ambiente, a crenças extremistas que levam à violência – a educação poderia fazer muito para resolver estes problemas. Ensinar deveria ser considerado o trabalho mais importante em nossas sociedades”.
Não é de se surpreender que uma mulher que levou o seu filho recém-nascido em uma missão de três meses a um observatório internacional, subindo e descendo uma montanha várias vezes por dia para amamentá-lo, sinta que uma cientista também pode ser uma boa mãe. Daí o seu conselho, dado de coração às garotas que consideram uma carreira na pesquisa, mas que se perguntam se é compatível com a vida de família: “Vão em frente!”
Atualmente aos 59 anos, Thaisa é chefe do departamento de Astronomia e do Grupo de Pesquisa em astrofísica da UFRGS. Tem doutorado em física pela UFRGs e fez pós -doutorado na Universidade Maryland e no Space Telescope Sciente Institue, ambos nos Estados Unidos.
Mulheres na ciência
Desde 1998, o programa Mulheres na Ciência agraciou 2.250 mulheres em mais de 110 países. Em sua 17ª edição, a escolha de Thaisa neste ano contam com 6 brasileiras no time de estrelas da ciência: Mayana Zatz (Genética - USP), em 2001; Lucia Previato (Microbiologia - UFRJ), em 2004; Belita Koiller (Física - UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica - USP), em 2009; e Marcia Barbosa (Física - UFRGS), em 2013 - falei sobre a professora Márcia nessa publicação.
Segundo a Unesco, ainda é preciso avanços para alcançar equilíbrio entre homens e mulheres na ciência. Apenas 30% dos pesquisadores no mundo são mulheres.
A maioria dos prêmios de ciência é conquistado pelos homens, não por diferenças intelectuais, mas simplesmente por eles serem a grande maioria neste meio... Das 575 pessoas já agraciadas com o Prêmio Nobel de Medicina, Química e Física, apenas 16 eram mulheres.
Mulheres na ciência
Desde 1998, o programa Mulheres na Ciência agraciou 2.250 mulheres em mais de 110 países. Em sua 17ª edição, a escolha de Thaisa neste ano contam com 6 brasileiras no time de estrelas da ciência: Mayana Zatz (Genética - USP), em 2001; Lucia Previato (Microbiologia - UFRJ), em 2004; Belita Koiller (Física - UFRJ), em 2005; Beatriz Barbuy (Astrofísica - USP), em 2009; e Marcia Barbosa (Física - UFRGS), em 2013 - falei sobre a professora Márcia nessa publicação.
A maioria dos prêmios de ciência é conquistado pelos homens, não por diferenças intelectuais, mas simplesmente por eles serem a grande maioria neste meio... Das 575 pessoas já agraciadas com o Prêmio Nobel de Medicina, Química e Física, apenas 16 eram mulheres.
Ser cientista - e mulher!
Em abril deste ano, Thaisa e Márcia, participaram do programa Cidadania, da TVE-RS, e falaram sobre o dia-a-dia de uma mulher cientista (achei muito interessante o ponto de vista delas!!). Talvez minhas pequenas astrônomas ainda não compreendam na totalidade o significado da fala delas, por isso seja interessante assistirem junto de seus familiares para conversarem sobre o assunto - depois, escrevam o que conversaram, para eu saber o que acharam sobre como é a vida de uma cientista!
Em abril deste ano, Thaisa e Márcia, participaram do programa Cidadania, da TVE-RS, e falaram sobre o dia-a-dia de uma mulher cientista (achei muito interessante o ponto de vista delas!!). Talvez minhas pequenas astrônomas ainda não compreendam na totalidade o significado da fala delas, por isso seja interessante assistirem junto de seus familiares para conversarem sobre o assunto - depois, escrevam o que conversaram, para eu saber o que acharam sobre como é a vida de uma cientista!
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Aproveito a oportunidade para registrar alguns questionamento (direcionados principalmente a meus antigos astrônomos que agora estão no 9º ano) sobre ser cientista:
1) Qual a visão que você tinha sobre um cientista antes de ler essa publicação?
2) Após ver essa publicação, que impressões você teve sobre quem são e como vivem os cientistas?
3) O que você achou da posição das pesquisadores retratadas na entrevista?
Fontes dessa publicação:
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