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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Asteroides em rota de colisão!


Você já parou para pensar no que fazer caso seja identificado um asteroide em rota de colisão com a Terra?

A possibilidade é remota, mas real...Astrônomos do mundo todo passam noites Olhando para o Céu a procura desses objetos.

Já pensou no que fazer caso um desses de fato caia por aqui? Divulgo essa publicação para pensarmos sobre esse tema.

Os fatos
Asteroides existem desde a época da formação do Sistema Solar. Naquela ocasião, há pouco mais de 5 bilhões de anos atrás, foram eles os responsáveis por iniciar a formação dos planetas, e transportar um dos elementos essenciais para a vida - a água.

O material que não foi utilizado na ocasião permaneceu vagando entre os planetas, em regiões bem delimitadas (assim como num canteiro de obras). Eventualmente, um ou outro ainda atingiu os planetas em formação ou já formados - temos registros desses impactos na superfície de quase todos os planetas e luas do sistema solar (olhe para a nossa por exemplo e comprove!).

Atualmente, asteroides concentram-se principalmente em duas regiões especiais: a mais próxima está entre a órbita de Marte e Júpiter - é o grande cinturão de asteroides ou Cinturão Principal; a outra, situa-se além da órbita de Plutão e circunda todo o sistema solar - é o cinturão de Kuiper. É importante dizer que existem outros cinturões de asteródes entre as órbitas de cada planeta gigante, mas são bem mais tênues (menos objetos).

No grande cinturão de asteroides encontram-se os objetos mais "comportados", que não costumam fugir dessa região. Seus tamanhos variam de grãos de poeira até o de Ceres, asteroide com 950km de extensão (o que equivale que possui 1/3 do tamanho de nossa Lua), que é considerado um planeta anão.

Já no cinturão de Kuiper os objetos são bem mais instáveis, e eventualmente podem sofrer desvios em suas órbitas (por motivos que nao vou falar agora...) e serem arremessados tanto para fora, quanto para o centro do sistema solar. A gravidade dos planetas gigantes pode puxa-los e arremessa-los para o centro do sistema solar (ou seja, na nossa direção!), como ilustra a charge ao lado. Como partem de uma região muito fria, começam a derreter ao se aproximarem do Sol - e assim, acabam sendo chamados de cometas.
 
Monitorar esses objetos é fundamental para nosso destino como civilização. Agências espaciais do mundo todo trabalham de forma coletiva e constante para identificar asteroides em possível rota de colisão, o que seria uma grande ameaça ao nosso planeta. A NASA e a ESA possuem programas específicos para esse monitoramento (clique nos links de cada agência para conhece-los). A imagem ao lado ilustra a rota dos 1400 maiores objetos identificados que circulam pelo espaço ao redor de nosso planeta...


Divulgo na imagem abaixo o tipo de órbita que os objetos próximos da Terra (Near Earth Objeto) possuem, que forma possuem



Os NEOs podem possuir vários formatos: totalmente sólidos e bem massivos, possuir fraturas, ser formado por várias partes ou possuir um formato irregular, como no caso do cometa  64P, o "Chumy", que que foi o centro das atenções em novembro, quando pela primeira vez uma sonda o alcançou - clique aqui para (re)ler essa publicação.



Na mídia
Eventualmente, um asteroide passa perto de nosso planeta e acaba sendo o centro das atenções. Sabia que a Terra é bombardeada diariamente por toneladas de asteróides? Calma: a maioria não acaba queimando na atmosfera (formando as  estrelas cadentes), e quando atingem o solo são muito pequenos - quando isso acontece passam a ser chamados de meteoritos.


Nos anos anteriores falei em diversas publicações sobre asteroides que passaram perto de nosso Planeta  - clique aqui para ler essas publicações.


É raro um grande objeto atingir nosso planeta, mas não é impossível. Isso já aconteceu no passado distante, na época dos dinossauros - e segundo  estudos recentes, estamos com sorte, pois já deveriamos ter sofrido outro impacto daqueles...


Há vários filmes que relatam um evento cataclísmico como esse: indico Armagedon, Impacto Profundo, e Meteoro.


Achei dados interessantes no site Strategic Defense of Earth e divulgo a todos (em inglês - basicamente, vendo os filmes que cito já dá para entender o que o site mostra)

 
Divulgo abaixo reportagem que foi ao ar no JN em outubro de 2014, e na sequência, uma animação que revela as consequências de um grande impacto:


As notícias da época relatam que a possibilidade desse impacto ocorrer é menor do que 1 em 1 milhão, mas como o objeto é muito grande, esse risco foi avaliado como existente - não quer dizer que é certo, mas há possibilidade disso. Atualmente, e com a aproximação da eventual data de impacto (1/2/2019), pode-se dizer que tal objeto passará de raspão por aqui....  Desde sua descoberta do 2002 NT7 vem sendo monitorado, como  outros inumeros objetos potencialmente perigosos. Ao lado ilustração da órbita desse objeto.




Verifique o que aprendeu:
1) O que são asteroides?
2) Onde estão localizados as maiores concentrações de asteroides em nosso sistema solar?
3) Qual o tamanho de um asteroide?

4) O que significa NEOs?
5) O vídeo fala sobre o impacto de um grande asteroide. Para quando isso é esperado? é certeza que isso irá acontecer?
6) Descreva algumas consequências do impacto de um grande asteróiode em nosso planeta.



Fontes: NASA, ESA, Terra,
SWRI

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