Aluno paranaense integra equipe nacional de Astronomia

Um dos representantes brasileiros na 9ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA 2015) é o curitibano João Paulo Krug Paiva. 

Desde pequeno um de seus Hobbies era ficar olhando para o céu! A foto ao lado é dele no planetário do Colégio Estadual do Paraná.

Assim como o João, escrevo essa publicação para incentivar a todos os jovens astrônomos a seguir pelos caminhos da ciência -  que os céus abram as fronteiras para suas jornadas!

Sobre o jovem (e futuro) astrônomo

Na foto ao lado está João e seu pais, grandes incentivadores do interesse desse dedicado estudante do ensino médio de Curitiba.  Seu empenho o levou a obter a segunda melhor média nacional entre os estudantes de escolas públicas e particulares que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (veja a seguir), o que garantiu o passaporte dele para a Olimpíada Internacional.

"Quanto comecei a estudar para as provas, não pensava na etapa internacional como o objetivo final. A minha meta era se preparar para novos desafios, como o vestibular, a partir do conteúdo previsto para a Olimpíada. Sou grato por todo o apoio que recebi da minha família", diz o jovem. 

Divulgo reportagem do Paraná TV sobre essa conquista. 

João espera poder estudar física nos estados unidos, em centros de renome como o MIT ou Harvard. 

Eventos Nacionais e Internacionais

Existem vários eventos relacionados à divulgação de ciências e astronomia, em diversos níveis de conhecimento pelo Brasil afora. As olimpíadas de astronomia são as mais reconhecidas dentre elas e ocorrem todos os anos. Em tais competições os participantes são desafiados em questões teóricas e práticas, individualmente e em equipes.

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) reúne anualmente quase um milhão de estudantes, que vão do 1º ano do EF ao terceirão. Para participar as escolas interessadas se inscrevem pelo site da OBA e os professores responsáveis recebem as provas, kits de divulgação, material de apoio didático e aplicam as provas nas próprias escolas. Está em sua 18ª edição.  Clique aqui para acessar as provas das últimas edições e conhecer esse desafio.

A Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) completou nesse ano sua 9ª edição e aconteceu na Indonésia. Em 2012 ocorreu no Rio de Janeiro.  O Brasil sempre aparece bem nessa competição: ficou na 20ª colocação entre 41 países nesse ano. Nosso astro dessa publicação, João Paiva, participou junto com a equipe brasileira (na foto ao lado). Clique aqui para acessar as provas das últimas edições e conhecer mais sobre esse desafio internacional.

O bom desempenho nas olimpíadas e eventos como esses tem reflexo na pesquisa de ponta, pois motiva futuros pesquisadores e revela ao mundo o potencial de nosso país. 

Que essa conquista, João, seja apenas reflexos de seus primeiros passos nesse rumo! LLAP

Só para registrar, todos os anos brasileiros se destacam. Assista nesse link a entrevista de um estudante de Cianorte, que participou da edição nacional de 2014, e nesse link sobre o campeão da Olimpíada Nacional de 2013 

Desafios e Motivação

Apesar da astronomia não fazer parte do currículo do ensino básico, ela é uma ciência muito popular entre os alunos, e o interesse deles é bem grande, afirma o astrônomo João Batista Cannale, coordenador da OBA. A mídia é uma das responsáveis por isso, pois divulga muitas notícias sobre eventos importantes, como a chegada da sonda à Plutão, ou as descobertas do robô que está em Marte, ilustra Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), no RJ.

Popularizar a astronomia é fundamental para manter o país em contato com tecnologia de ponta nessa ária (uso, cooperação, desenvolvimento). Hoje o país participa de vários consórcios internacionais de astronomia, com parcerias firmadas com grande centros de pesquisas, como o observatório Europeu do Sul - ESO (Atacama, Chile - veja essa reportagem sobre a participação do Brasil) e até o Hubble, por exemplo. Só para registrar, ambas instalações já foram utilizadas pelo meu amigo, dr Felipe Braga Ribas!!

Nesse sentido sinto-me um afortunado por lecionar ha 10 anos no Colégio Integral, pois meu curso de astronomia é parte integrante do currículo semanal do 5º ano já ha 6 anos! 

Com essa experiência concordo com o professor Cannale e complemento sua posição: gostar de astronomia não tem idade e começa simplesmente olhando para o céu!

Experimente!!!

Fontes:

Gazeta do Povo, Bom Jesus, Dom Bosco, Parana Online, Bem Parana, CEP, Ciência e Cultura, Band, ig,