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sábado, 7 de novembro de 2015

A vida é mais antiga do que se imaginava

Esse é o resultado de uma pesquisa realizada em todo o planeta analisando as rochas mais antigas que compõem a superfície. 

Foram encontrados elementos produzidos por organismos vivos fixados em rochas com mais de 4.1 bilhões de anos. Esse indício sugere que a vida pode ser surgido 1.2 bilhões de anos antes do que se acreditava.

Entenda os detalhes e quais impactos isso pode ter para sua vida.


As Evidências
A foto ao lado é do noroeste da Austrália, região onde foram encontrados as rochas mais antigas de nosso planeta: datam de 4.1 bilhões de anos atrás. 

Os geobiólogos estão intrigados com as evidências de Nitrogênio identificadas fixadas às rochas. Tal elemento é tipicamente produzido por micróbios - esse é o fato que sugere que a vida já poderia existir naquele período. A imagem ao lado destaca uma amostra de zircônio (na verdade, um minúsculo grão, com 0,000.060m!) encontrado na região e datado para época, com nitrogênio fixado a ele.

Estudos anteriores indicavam que a concentração de Nitrogênio era muito pobre antes de 2.9 bilhões de anos atrás, o que limitava para essa época a origem da vida na Terra.

O novo estudo leva para mais de 1.2 bilhões de anos para o passado a existência de vida em nosso planeta. De acordo com os pesquisadores da UCLA (universidade da Califórnia), ao que tudo indica, "a vida surge quase que instantaneamente caso o planeta ofereça as condições certas" é o que afirmou Mark Harrison co-autor da pesquisa.

Cientistas acreditavam que a Terra era um local seco e desolado a 4 bilhões de anos atrás. "A jovem Terra  certamente não era um local desolado e fervilhante; não encontramos evidências para isso. O planeta provavelmente era muito mais parecido com o que é hoje do que acreditávamos".

Quais seriam essas condições? Não sabemos ao certo, mas, por hora, recomendo assistir ao filme "Prometheus", de 2012, para discutirmos sobre isso em outra publicação....


Qual a importância do Nitrogênio para a vida? 
O nitrogênio é um marcador importante para localizar sinais de vida, pois ele é um elemento que compõem a cadeia de nutrientes requerido por todos os organismos.

Aprendemos desde cedo nas aulas de ciências sobre o "Ciclo do Nitrogênio". Esse elemento possui uma grande afinidade química (assim como o Carbono e o Oxigênio), o que significa que combina-se facilmente com outros elementos. 


Mas talvez a habilidade mais importante do Nitrogênio esteja relacionado com sua capacidade de realizar ligações químicas longas e complexas chamados de aminoácidos, que são os formadores do DNA e de proteínas, os "tijolinhos" da vida!

Portanto, ao identificar sinais de Nitrogênio pode-se identificar possibilidade de vida!

Em nosso planeta, o Nitrogênio compõem 78% da atmosfera, e está presente em 16% de nosso corpo uma vez que é parte da composição das proteínas.


O que essa pesquisa pode afetar a nossa vida?
Essa é uma resposta que depende, e de vários fatores... De forma direta e imediata, essa pesquisa não afeta em nada nossas vidas cotidianas.

Contudo, se a conclusão dos pesquisadores estiverem certa, ela pode indicar que a vida é mais comum do que imaginamos. E assim, nosso universo passaria de um lugar sombrio e desolado, para uma espécie de jardim repleto de vida!



Confira o que aprendeu:
1) o que foi descoberto que prova que a vida é mais antiga do que se pensava?
2) qual a relação do Nitrogênio com a vida?
3) Que tipo de cientistas realizaram essa pesquisa?


Fontes dessa publicação:
Dailymail (link1,  link2, Link3), Astrobiology.com (link1Link2), Discovery, DailyGalaxy, AirSpaceMag

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